Para um autor nato, como você, existe mais do que simplesmente colocar a nossa arte para a apreciação do público. Tem aquele desejo ardente de se fazer conhecer, de que apreciem o que escrevemos porque a gente sabe muito bem do nosso valor. E creia-me, tá cheio de amador por aí.

Gente que mal sabe o que é gênero realismo e fantástico.
Gente que escreve contos sem saber a diferença de mais e mas.
Gente que não sabe o que são gêneros literários.

Sobretudo o autor independente tem que saber encontrar seu caminho no meio dessa confusão. E o leitor então? No meio dessa barulheira, o pobre leitor, com seu dinheiro contado para e-books coitado… ele é claro que vai naquele autor que tem certeza de que vai valer a pena. É aí que o mercado internacional leva vantagem junto com o nacional tradicionalmente editado ou já solidificado. 

Não é culpa sua, autor, nem tampouco do leitor. Você autor é uma pérola rara e se acha difícil entrar com toda no mercado de livros digitais é porque É mesmo! Tem toda razão e você não tem culpa de ser assim.

Essa situação está fora do seu controle e do meu. Duas coisas que podemos fazer para mudar esse cenário são:

  1. Reverter a visão que se têm de que os livros auto-publicados são ruins (e isso pesa sobre você)
  2. Educar o seu leitorado.

Mas como fazer? 

O primeiro, autor, cabe só a você. Você vai ter que passar pelo caminho da profissionalização e não colocar lixo no mercado. O carro de frente de um autor é um bom livro. Não tem jeito. Você vai ter que sentar a bunda, escrever um livro de qualidade, transformador, que deixa o leitor com a pulga atrás da orelha. E depois do processo todo, você ainda vai ter que passar o manuscrito pelo crivo de um revisor, de um editor e de um proofreader.
Coloque-se no lugar do seu leitor. Se ele está todo empolgado com o seu livro e quando vai começar a ler se depara com aquela bela pérola do enem?

Profissionalizar-se como autor não é uma tarefa fácil e por isso apenas os guerreiros atravessam a prova. Mas se você está lendo este artigo, autor, é porque você é uma pérola rara no meio dessa bagunça toda.

O segundo ponto é que você vai ter que educar o seu leitorado. Mas como fazer isso? 

Eu vou explicar direitinho como fazer porque eu passei o ano passado inteiro tentando entender e, apesar de ainda estar aprendendo muitas coisas (no amazon.com.br os recursos estão LONGE de ser os mesmos que nas diversas lojas do site e não é culpa sua, autor, que você tem ficar ralando a bunda para encontrar um lugar no sol).

O segredo, autor, é trabalhar com um NICHO.

O que é um NICHO? 

Trata-se de um microcosmos de leitores. Tente imaginar o público leitor do Brasil como uma galáxia no universo. Agora imagine o público leitorado que lê e-books. Diminuamos mais. O público que lê e-books legítimos ou seja, não PDF e não piratados. Esses leitores surfam em sites como o site do Amazon, da Kobo, da livraria cultura e afins. Agora pense no gênero que você escreve e afinemos ainda mais para pegar a nata com a colher, ou o piolho com o pente fino, você escolhe hahaha Pense agora dentro desse microcosmos os leitores de NOME

Pronto, ta aí a sua niche.

LEITORES = leitores de ebook = leitores de ebook legítimo = leitores de ebook na Amazon/KOBO/etc. = leitores de seu gênero = sua NICHE

É esse o leitorado que você deve mirar. Ele o leitorado que você deve educar para o tipo de gênero que você escolheu.  Precisando de ajuda na autopublicação? O manual “Como escrever um livro em 3 meses” vai ajudá-lo.

Até a próxima best-selling author!


Deixe uma resposta