“AI roubou o meu livro, ChatGPT roubou a minha ideia!” Calma coração! Vamos investigar juntos essa questão de direitos autorais quando o assunto é usar a Inteligência Artificial para escrever um livro. Antes de começarmos, eu quero dizer que este artigo é de autoria minha unicamente. Ele é fruto de reflexão e argumentação pessoais. Esse blog usa o input da AI para a produção de alguns artigos mas não é o caso deste texto. Isso dito, vamos investigar um pouco como funciona a questão dos direitos autorais quando o assunto é usar a IA para escrever um livro.

Colocando os Pingos nos I’s: roubou ou não roubou?

Quando um livro é escrito com a ajuda da IA, as perguntas que emergem são, dentre outras: quem é o autor do livro? Devo citar o ChatGPT ou a OpenAI quando eles me ajudam a escrever um livro? Será que a AI roubou o meu livro de alguém? E enfim é justo com os outros autores dizer que se escreveu um livro com 5%, 20%, 50% ou 100% de contribuição da IA? Para dizer a verdade: ninguém sabe como classificar uma obra escrita com a ajuda da AI e a propriedade intelectual está sendo fortemente questionada com isso. Vai aqui uma definição de “propriedade intelectual” e você vai entender por quê!


Propriedade Intelectual é o conceito relacionado com a proteção legal e reconhecimento de autoria de obra de produção intelectual tais como invenções, patentes, marcas, desenhos industriais, indicações geográficas e criações artísticas e garante ao autor o direito, por um determinado período, de explorar economicamente sua própria criação.” (Definição tirada do site portaldaindustria.com.br em 22/04/24)


Acontece que a propriedade intelectual e os direitos autorais protegem obras criadas por alguém, não por algo (muito menos quando esse algo é uma máquina robótica capaz de gerar um texto coerente de 1000 palavras em menos de dois minutos). A verdade é que, com o explosão do uso das ferramentas de AI, sobretudo no campo da escrita criativa, ninguém tem respostas para as perguntas que eu coloquei acima. Por isso, a não ser que você confira o texto que a AI escreveu pra você, ou que você o escreva com suas próprias mãos, não tem como saber se a AI roubou o seu livro de alguém.

OK, agora que esse fato a presente ficou mais claro, avancemos com o nosso artigo sobre quem rouba o livro de quem.

AI pode mesmo roubar o meu livro?

O debate é complexo, mas na minha opinião SIM, a AI pode roubar conteúdo. “AI roubou meu livro”, acho que isso pode acontecer sim de alguém roubar seu livro sem você saber. Isso porque a AI recebe uma grande quantidade de data e pode gerar conteúdo sem necessariamente verificar a autoria. E a explicação é simples: a AI não pensa, ela age. É você, humano, o responsável pelo pensamento e pela revisão da bagaça toda. E é assim que isso deve permanecer ao meu ver. Você é o arquiteto responsável pela obra. Não a porcaria do operário!

Mas isso não é a única coisa que pode acontecer. Você também pode estar infringindo os direitos autorais de uma outra pessoa sem perceber, caso deixar a AI fazendo o trabalho sozinha e “sem supervisão” ou controle. Isso significa que o ladrãozinho pode ser você sem perceber. Pense na AI como um empregado que só trabalha direito se o patrão estiver presente. Por esse motivo, e para evitar situações assim, é importante, ao meu ver, aprender a trabalhar com a ferramenta da AI e se educar acerca do processo inteiro. Neste blog, você encontra várias dicas, como os artigos seguintes:

Conselhos para Usar a AI para escrever um livro sem roubar nada no processo

Mas antes de clicar nos artigos seguintes para aprender melhor como usar essas ferramentas maravilhosas de AI para escrever, aqui vão alguns conselhos que eu gosto de aplicar eu mesma. Também partilho tais conselhos quando oriento os autores que seguem esse blog e que seguem mentoria comigo.

AI roubou meu livro: evite e aprenda a usar a AI para escrever um livro

  • Coloque metas claras sobre o papel que você quer dar ao ChatGPT: em que medida ele vai te ajudar no processo?
  • Seja honesto com o seu leitor.
  • Atribua os devidos créditos: cite as suas fontes e diga quando usou IA para escrever um livro.
  • Permaneça o arquiteto da sua obra: é a sua obra, seu nome, sua voz!
  • Corrija, corrija, corrija.
  • Reescreva se for necessário o que a IA gerou.
  • Antes de julgar, pense na acessibilidade que essas ferramentas dá a outras pessoas que desejam escrever e que até então não podiam (exemplo: pessoas com handicap mental e social).

Todas estas dicas são, ao meu ver, valiosas, mas tem uma que eu sempre digo e que eu uso no meu próprio processo: AI é um operário e não um arquiteto. Esse papel ainda é dos humanos. Máquina nenhuma sabe criar arte. Esse fenômeno é HU-MA-NO. E creia-me: com o roubo da ideia e do livro, vem também o roubo de um grande tesouro: o prazer da criação. Eu sei disso porque no início, quando eu ainda estava testando a ferramenta, senti um vazio completo ao deixá-lo escrever no meu lugar. Naquele momento, eu aprendi a lição: a escrita e o prazer da criação são meus. Senão eu teria continuado no meu trabalho 9-17h que me roubou muito tempo na vida. Esse tempo eu hoje eu consagro à criatividade. Falo sobre isso no artigo: A Escrita Criativa e o ChatGPT.


Como escrever seu livro em 3 meses

Ademais, eu tenho um curso inteiro sobre como usar a IA para escrever o seu livro. Para acessar, é só colocar o seu nome na lista de inscritos. Você vai receber todas as dicas para escrever um livro rapidamente com e sem a ajuda da AI, dependendo da sua escolha pessoal.

6 comentários em “AI roubou o meu livro!

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