Deixa eu te contar uma coisa: ano passado, eu tive um sonho com um ex meu. E a interacção foi tão real que eu fiquei me perguntando se ela não tinha acontecido, num mundo paralelo da inconsciência. Eu estava na metade da redação do livro A Grande Mandala quando isso aconteceu. Extremamente afetada pelo sonho, eu parei a redação d’A Grande Mandala e, em uma semana, eu escrevi a primeira versão do meu livro Mandala e Kabala, a traição e a monogamia.

O primeiro manuscrito, de 50 mil palavras, saiu daquele jeito de primeiro manuscrito: inteiro, verdadeiro, mas extremamente ruim do ponto de vista livresco e mercadológico. Apesar de tudo, eu tive a sensação de ter imortalizado o meu sonho e a sensação dele naquelas palavras. Entretanto, quase um ano a frente, o livro ainda não foi publicado e sinto que a mensagem que ele quer me dar vai além do erotismo do sonho; tem algo a ver com traição, monogamia e sobretudo, o que a sociedade nos infligiu como valores.

Em que estágio o livro se encontra?

Pois é, leitor, eu te devo uma explicação! Se eu tivesse que te dizer em que estágio o livro se encontra, eu diria que a terceira versão foi produzida, que a diagramação está pronta, a capa já pensada, os elementos de marketing nos seus devidos lugares mas que o livro ainda não existe.

Veja aqui os estágios de produção. Cada post-it amarelo representa uma fase do herói. Os azuis as fases do leitor e os rosas o que já foi feito na fase de produção.

Apesar de tudo, dos textos e textos de cem mil palavras, do trabalho constante, eu sinto que estou passando ao lado de algo muito importante sem ver o que é. Que Kabala ainda não recebeu a voz à qual tem direito, que ela não está dizendo tudo ainda. Sabe quando você está com a coisa colada na fuça e não consegue ver? Estou assim com esse livro.

Vida pessoal ou personagem?

Vou lhe explicar: o meu desejo é me conectar com a Kabala como me conectei com a Kundalini, no Cidade das Mandalas. Mas que raios o meu inconsciente está querendo me dizer com um sonho assim? E que mensagem é essa que eu quero passar com o livro?

Quando eu fecho os olhos, penso na Kabala, personagem principal do meu livro, me vêm à cabeça o que penso de fato não apenas sobre as relações monogâmicas mas do fato de nos amarrarmos uns aos outros. Também me vêm à cabeça o estresse da vida atual e um ataque cardíaco. Isso unido às mandalas, ao mundo dos mortos, à traição e à monogamia... Sim, acho que estou começando a me aproximar do que eu desejo transmitir com esse livro. Mas como explorar, como experimentar? E sobretudo, como reunir todos esses elementos de uma maneira que o público aprecie?

Quando o livro sai?

Com o Cidade das Mandalas a mensagem era clara: o mundo exterior reflete o nosso mundo interior. Como aconteceu com este livro, eu escrevi o livro em pouco tempo (três meses durante a pandemia), mas passei seis anos da minha vida desenvolvendo-o. E com a experiência, o tempo de desenvolvimento se encurta. O Mandala e Kabala já está há um ano em processo de desenvolvimento. Mas você pode ler o prólogo via Wattpad e dar a sua opinião ou por lá ou por aqui.

De todas as maneiras, esse livro fala comigo todos os dias. O que você desejaria? O que você achou? Por favor, dê-me o seu feedback.

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